Ler a Bíblia é se abrir para a possibilidade de ser encontrado e ser lido.

E nessa visitação do Espírito Santo entrar em crise e encontrar consolação, edificação e esperança nas Sagradas Letras.

Evidentemente que isto só faz sentido pra quem crê que a Bíblia é testemunha da Revelação, que ela contém a Palavra de Deus.

Conter, aqui, não no sentido de reter e aprisionar a Palavra. Mas de se encontrar nos Escritos Bíblicos o registro da Mensagem Divina cujo ápice é Jesus. 

Ápice da Revelação e critério, medida e filtro das Escrituras.

Quem lê a Bíblia com a intenção de encontrar nela erros, equívocos e contradições para desconstrui-la e desautorizá-la como documento de fé provavelmente encontrará o que procura. E se protegerá dela, do mal-estar que sua leitura pode provocar.

Digo provavelmente, não certamente, porque o sujeito pode ser surpreendido pela encarnação da Palavra no texto. 

Ler a Bíblia é sempre um ‘risco’ de entrar numa crise. 

Porém, mais do que um risco, é uma oportunidade de transformação e salvação.

Júlio César Silveira da Silva, psicólogo, São Paulo, SP. Autor de Teologia Transversal, Garimpo Editorial

Júlio César Silveira, psicólogo, autor de Espiritualidade Transversal, Garimpo Editorial.

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