Abaixo os amigos de Jó, 4

Da leitura da Bíblia pode imergir uma imagem de Deus contra a qual ele mesmo se insubordina.
Se não nos desprendermos da linguagem da antiguidade, que tinha outra forma de ver as coisas, faremos de Deus um ser ciumento, rancoroso e manipulador.
Ciumento, exige louvor só para si, em forma de “temor do Senhor”.
Rancoroso, castiga os desobedientes e (não satisfeito) os seus descendentes.
Manipulador, não deixa espaço para a liberdade do ser humano.
Essas visões permanecem anacronicamente vivas. Só podem ser destruídas com um encontro com Jesus. Quem vê o Deus Filho (Jesus) vê o Deus Pai (Yahweh). Precisamos olhar para Jesus para nos livrarmos de um Deus que a Bíblia realmente não apresenta, embora pareça.
Em outras palavras, o Novo Testamento escancara o Deus que o Antigo Testamento, em função da limitação humana de compreensão, apenas esboça. Escrito sob a atmosfera da lei (ou ideologia do mérito), o Antigo Testamento tem lampejos poderosos da teologia graça de Deus.
O Deus aparentemente “ciumento” sabe que o humano só se encontra como pessoa quando o encontra e faz dele o centro de sua vida. Deus não busca glória (que já tem toda), mas ama o bem do ser humano. Se formos além da linguagem, veremos claramente este Deus que se abre, ao ponto de se arrepender, isto é, mudar de ideia para abençoar.
O Deus “rancoroso” está pronto para perdoar. É verdade que ele castiga até os trinetos daquele que pecou, mas é também verdade que mostra amor para o descendente da milésima geração daquele que falhou.
O Deus “manipulador” oferece os mandamentos e deixa o homem decidir livremente se vai segui-los. Isto é bem diferente dos marionetistas, em que o boneco não tem desejo nem decisão.
E aqui está o nosso problema diante do sofrimento. Ele é o resultado de nossa liberdade (e “nossa” aqui inclui TODOS os moradores da terra que interagem conosco e TODOS os nossos ancestrais que nos deixaram seus legados). Exigir que Deus nos impeça de sofrer é o mesmo que pedir que seja um marionetista. Ele sabe manipular os cordéis, mas não o faz porque não somos marionetes. [Ufa: fim]


Israel Belo de Azevedo
ABAIXO OS “AMIGOS” DE JÓ, 4

Da leitura da Bíblia pode imergir uma imagem de Deus contra a qual ele mesmo se insubordina.
Se não nos desprendermos da linguagem da antiguidade, que tinha outra forma de ver as coisas, faremos de Deus um ser ciumento, rancoroso e manipulador.
Ciumento, exige louvor só para si, em forma de “temor do Senhor”.
Rancoroso, castiga os desobedientes e (não satisfeito) os seus descendentes.
Manipulador, não deixa espaço para a liberdade do ser humano.
Essas visões permanecem anacronicamente vivas. Só podem ser destruídas com um encontro com Jesus. Quem vê o Deus Filho (Jesus) vê o Deus Pai (Yahweh). Precisamos olhar para Jesus para nos livrarmos de um Deus que a Bíblia realmente não apresenta, embora pareça.
Em outras palavras, o Novo Testamento escancara o Deus que o Antigo Testamento, em função da limitação humana de compreensão, apenas esboça. Escrito sob a atmosfera da lei (ou ideologia do mérito), o Antigo Testamento tem lampejos poderosos da teologia graça de Deus.
O Deus aparentemente “ciumento” sabe que o humano só se encontra como pessoa quando o encontra e faz dele o centro de sua vida. Deus não busca glória (que já tem toda), mas ama o bem do ser humano. Se formos além da linguagem, veremos claramente este Deus que se abre, ao ponto de se arrepender, isto é, mudar de ideia para abençoar.
O Deus “rancoroso” está pronto para perdoar. É verdade que ele castiga até os trinetos daquele que pecou, mas é também verdade que mostra amor para o descendente da milésima geração daquele que falhou.
O Deus “manipulador” oferece os mandamentos e deixa o homem decidir livremente se vai segui-los. Isto é bem diferente dos marionetistas, em que o boneco não tem desejo nem decisão.
E aqui está o nosso problema diante do sofrimento. Ele é o resultado de nossa liberdade (e “nossa” aqui inclui TODOS os moradores da terra que interagem conosco e TODOS os nossos ancestrais que nos deixaram seus legados). Exigir que Deus nos impeça de sofrer é o mesmo que pedir que seja um marionetista. Ele sabe manipular os cordéis, mas não o faz porque não somos marionetes. [Ufa: fim]



ABAIXO OS “AMIGOS” DE JÓ, 4

Da leitura da Bíblia pode imergir uma imagem de Deus contra a qual ele mesmo se insubordina.
Se não nos desprendermos da linguagem da antiguidade, que tinha outra forma de ver as coisas, faremos de Deus um ser ciumento, rancoroso e manipulador.
Ciumento, exige louvor só para si, em forma de “temor do Senhor”.
Rancoroso, castiga os desobedientes e (não satisfeito) os seus descendentes.
Manipulador, não deixa espaço para a liberdade do ser humano.
Essas visões permanecem anacronicamente vivas. Só podem ser destruídas com um encontro com Jesus. Quem vê o Deus Filho (Jesus) vê o Deus Pai (Yahweh). Precisamos olhar para Jesus para nos livrarmos de um Deus que a Bíblia realmente não apresenta, embora pareça.
Em outras palavras, o Novo Testamento escancara o Deus que o Antigo Testamento, em função da limitação humana de compreensão, apenas esboça. Escrito sob a atmosfera da lei (ou ideologia do mérito), o Antigo Testamento tem lampejos poderosos da teologia graça de Deus.
O Deus aparentemente “ciumento” sabe que o humano só se encontra como pessoa quando o encontra e faz dele o centro de sua vida. Deus não busca glória (que já tem toda), mas ama o bem do ser humano. Se formos além da linguagem, veremos claramente este Deus que se abre, ao ponto de se arrepender, isto é, mudar de ideia para abençoar.
O Deus “rancoroso” está pronto para perdoar. É verdade que ele castiga até os trinetos daquele que pecou, mas é também verdade que mostra amor para o descendente da milésima geração daquele que falhou.
O Deus “manipulador” oferece os mandamentos e deixa o homem decidir livremente se vai segui-los. Isto é bem diferente dos marionetistas, em que o boneco não tem desejo nem decisão.
E aqui está o nosso problema diante do sofrimento. Ele é o resultado de nossa liberdade (e “nossa” aqui inclui TODOS os moradores da terra que interagem conosco e TODOS os nossos ancestrais que nos deixaram seus legados). Exigir que Deus nos impeça de sofrer é o mesmo que pedir que seja um marionetista. Ele sabe manipular os cordéis, mas não o faz porque não somos marionetes. [Ufa: fim]


Israel Belo de Azevedo, 10 jan 2013

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