No rolo compressor da maquinaria de guerra, os altos escalões decidem fria e calculadamente sobre a vida e a morte de pessoas. Será possível alguma racionalidade ética, algum resto de humanitude capaz de frear ou disciplinar a pulsão de morte no campo de guerra?

Uma elite no topo do poder tem seus objetivos estratégicos, cria justificativas e obriga jovens a se engajarem nas batalhas. Jovens soldados de um lado matam jovens soldados de outro lado. Não se conhecem e são condicionados a matar por ordens de terceiros. Um sofisticado aparato de propaganda e censura e coerção é utilizado para torna-los eficientes matadores, quase que seres robóticos. 

A genialidade de Chaplin se mostra em seu libelo contra a desumanização neste clássico O Grande Ditador.  Cita palavras de Jesus sobre um Reino de vida plena. Palavra com poder de mobilizar a memória e consciência de que somos humanos, não máquinas. Nem escravos.  Portanto, resistir à barbárie política, ideológica bélica dos vários fascismos é tarefa humanizadora e cristã.

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