O uso espúrio do nome de Deus e ação salvífica e humanizadora.

Questões de todos os tempos e culturas e tarefas para hoje.

Em tempos de pós-verdade, a Besta política se manifesta de várias formas em centros de poder, abençoada por falsos profetas. (Ap.13,1, 13). Gente com caráter corrompido que assalta incultos e incautos, manipula o campo do sagrado e aterroriza pobres e desesperados por ajuda divina. Ouçamos a advertência bíblica: “Acautelai-vos dos cães” (Fp 3.2).

Um exemplo macabro de atuação de cão doido, possuído pelo Coisa Ruim, está nos abomináveis comentários do dono do conglomerado financeiro religioso IURD sobre um sofrido pastor de seu império religioso que se matou. Macedo simplesmente debocha do morto e o culpa pela tragédia. (Vídeos na internet desde 12/08/25 estão à mostra).

Deboche cruel que é pecado e crime contra todos os angustiados com suas dificuldades de viver. Macedo repete outro personagem com alto poder que debochava com as mesmas expressões faciais e verbais dos que agonizavam em corredores de hospitais sem oxigênio na era do Covid.  Desumanidade!

Na arena política, o atual mais poderoso homem da terra ordena a expulsão de pobres e doentes sem teto e esperança das ruas de Washington para torná-la limpa, bonita, segura para os “cidadãos de bem”!  Assina, com orgulho, ato executivo e envia a Guarda Nacional para “reconquistar a cidade invadida” pelos maus”.  

No Brasil temos também os que odeiam os caídos nas ruas, portadores de transtornos mentais, atravessados por fome, drogas e violências. Alguns chegam a assassiná-los sadicamente. E agentes públicos raciocinam em termos de assepsia estética e os expulsam das ruas: “Sai, sai, vagabundo, fedido, preguiçoso”, … para lugar nenhum!

Quem os acolhe diariamente com escuta, alimento, agasalho, encaminhamento a postos de saúde sofre crítica de ser comunista. Assim acontece com o Padre Lancelotti, em São Paulo. frequentemente atacado em sua ação humanitária defendendo a dignidade humana e direito à vida dos que não tem força em si mesmos para se levantar.

Assim como o padre, agentes sociais de Ongs como a turma da Cristolândia resiste  à barbárie. Gente que tem o rosto de Jesus que se identifica com os sofrentes: “Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e fostes ver-me (Mt 25.34-35).